"Vivemos num mundo onde o
carinho e o amor pelas pessoas tornam a cada dia mais distante, estamos
acostumados a viver onde as pessoas agem na expectativa de reciprocidade.
Vivemos em uma sociedade em que o consumo “coisifica” a pessoa. Quanto mais se
tem, mais se deseja e, quando não se tem, o desejo também faz questão de ficar.
Falta um sonho de vida e sobram angústias pelas ausências desse sonho. Tempos
de escassez de atitudes de misericórdia - descartar uma pessoa é mais fácil do
que desfazer de um objeto de estimação. Falta estima pelo ser humano. O Amor
faz bem para a alma de qualquer pessoa. Não podemos permitir que os erros
vençam os acertos, que a superficialidade ocupe mais espaço que a densidade do
mundo intrapessoal e inter-relacional. É preciso resgatar os valores que nos
conduzem à felicidade. Além do que os nossos olhos podem ver, além do que
nossos sentidos podem captar, é preciso ir além e chegar ao recôndito do nosso
coração onde só a linguagem da alma, dos sentimentos, da simplicidade e da fé é
capaz de alcançar. Um amor incondicional, amor sem medidas, amor que não cobra.
O amor preenche, é divino. Ouvimos muito sobre o amor, sobre o seu significado,
sua importância e como demonstrá-lo. Criamos diversas maneiras de expressar
esse sentimento, de fazê-lo vivo em nossos relacionamentos. Se formos descrever
o que é amar, uma resposta simples e exata talvez não seja encontrada
imediatamente. Amar nada mais é do que querer bem. É de nossa natureza desejar
bem a quem amamos, às pessoas que estão à nossa volta e que nos são queridas."
(trechos do
livro Agape)
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